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Dom Kryspin Dubiel, Núncio Apostólico em Angola e São Tomé Dom Kryspin Dubiel, Núncio Apostólico em Angola e São Tomé 

Angola. Presidente da República e Núncio apostólico reagem à morte do Papa Francisco

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, lamentou, esta segunda-feira 21/04, a morte do Papa Francisco e considerou que o facto "constitui um duro golpe para o mundo". E ainda nesta segunda-feira o correspondente da Vatican News em Angola ouviu a reacção do Núncio Apostólico em Angola e São Tomé, Dom Kryspin Dubiel.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

O Presidente João Lourenço diz numa mensagem dirigida à Sua Eminência Cardeal Giovanni Battista Re, Decano do Colégio Cardinalício, que a morte do Sumo Pontífice constitui um duro golpe para o mundo e uma imensa perda para os cristãos católicos, que viam nele uma das grandes esperanças na construção de um mundo mais justo e equilibrado, por ter sido um líder comprometido com a paz, com a justiça social e com os mais desfavorecidos.

O Chefe de estado angolano destaca ainda na sua nota de condolências que durante o seu Pontificado, “o Papa Francisco soube ser um intérprete sagaz das inquietações do mundo moderno e, em face disso, lê-se na mensagem, pudemos ter tido o privilégio de o ver avançar em tomadas de posição corajosas que modificaram abordagens desajustadas do nosso tempo e atenderam mais cabalmente questões sobre a diversidade no seio da Igreja Católica”.

Palácio do Presidente da República de Angola
Palácio do Presidente da República de Angola

“Quero por isso, em nome do Executivo Angolano e no meu próprio, apresentar ao Estado do Vaticano e aos fiéis da Igreja Católica em todo o mundo, as nossas mais sentidas condolências pelo passamento físico desta insigne personalidade universal”, escreveu o presidente João Lourenço.

E o Núncio Apostólico em Angola e São Tomé, Dom Kryspin Dubiel, disse que o Santo Padre o Papa Francisco ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados.

Dom Dubiel realçou, por outro lado, que a Igreja angolana está viva e as mensagens deixadas pelo Papa Francisco serão seguramente guardadas no coração de cada cristão angolano, e não só.

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21 abril 2025, 11:42